Com uma discografia imensa, Evans criou uma assinatura única no piano, uma marca indistinguível diante de todos os outros. Ao se aproximar de universos musicais complexos , sua maneira de interpretar uma melodia era suave e calma, o que não impedia o entusiasmo pela próxima nota ser mais brando que o anterior. Evans não tinha apenas o feeling característico do que depois foi chamado de jazz modal, mas também uma criatividade que o permitia improvisar com educação clássica, sua primeira formação com músico.
Certa vez ouvi alguém comparar a obra de Evans como o olhar através de um cristal e contemplar as luzes que vêem nele. Concordo, pois Bill provavelmente era o cristal e cada acorde era uma luz ou duas. Sem a ternura que simplificava sua técnica, talvez o jazz teria "apenas" um piano encorpado e furioso como o de Oscar Peterson ou o apanhador de sonhos melódico de Keith Jarret, um fã declarado de Evans.
Aqui fica o registro do tamanho da influência que Evans criou e a força fértil que tanto exprimia sem esforço.
Para baixar o podcast, clique na foto abaixo.
ERRATA: Durante o podcast, me refiro ao álbum New Conversations With Myself, que não existe. O nome correto do trabalho a que me refiro é Further Conversations With Myself. Obrigado pela compreensão.
Músicas:
Nardis
Israel
Waltz for Debby
Midnight Mood
Someday My Prince Will Come
Spartacus Love Theme
Medley - Autumn In New York / How About You
The Two Lonely People
On a Clear Day
Israel
Waltz for Debby
Midnight Mood
Someday My Prince Will Come
Spartacus Love Theme
Medley - Autumn In New York / How About You
The Two Lonely People
On a Clear Day
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